Professora vivia rotina de violência antes de ser morta por marido durante viagem, conclui polícia
02/07/2024
(Foto: Reprodução) Casal foi visto pela última vez no dia 9 de março e corpos encontrados em abril. Filho de Fábia Cristina Santos, de 43 anos, revelou à polícia detalhes da vida do casal. Douglas José de Jesus, de 45 anos e Fábia Cristina Santos, de 43 anos
Reprodução/TV Anhanguera
A professora Fábia Cristina Santos, de 43 anos, vivia uma rotina de violência antes de ser morta pelo marido durante uma viagem, concluiu a Polícia Civil (PC). O caminhoneiro Douglas José de Jesus, de 47 anos, se matou após o crime. O filho de Fábia revelou à polícia detalhes da vida do casal.
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Relembre
Douglas e Fábia foram vistos pela última vez no dia 9 de março. O corpo da professora foi encontrado no carro do casal no dia 22 de abril. O caminhoneiro é suspeito de matar e ocultar o corpo da esposa. O corpo dele foi encontrado no dia 4 de maio, próximo ao local onde o carro estava.
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Investigação
O caso foi investigado pela Delegacia de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público (MP) na sexta-feira (29). O MPGO informou que o processo foi recebido e é analisado pela 4ª Promotoria de Justiça de Goianira.
Rotina de violência
Durante a investigação, a Polícia Civil (PC) ouviu o filho do casal, que morava com eles. No depoimento, o jovem contou que o relacionamento de Fábia e Douglas era marcado por uma rotina de violência doméstica, como, agressões físicas, ameaças de morte, violência psicológica e tortura.
Vídeo mostra últimas imagens do carro do casal que sumiu quando viajava
Segundo o filho, Douglas era muito ciumento, monitorava o trajeto da esposa de ida e volta para o trabalho, a perseguia escondido e não gostava que ela tivesse amizades. Além disso, revelou que o caminhoneiro era agressivo e chegou a torturar a esposa com uma faca em um rio.
Sobre os momentos de violência em casa, o jovem se lembrou de cinco vezes em que Douglas “surtou” e quebrou os móveis da residência. Também detalhou que, durante uma discussão, o caminhoneiro molhou Fábia com água gelada e a obrigou a passar a noite do lado de fora da casa.
Ao perguntar a família, uma pessoa disse que Fábia havia informado a ela que o marido teria a levado em um lugar desconhecido e tentado a enforcar com um fio no pescoço.
Arquivo pessoal / Reprodução
O filho afirmou à polícia que, dias antes do casal viajar, Douglas estava mais agressivo, acusava Fábia de traí-lo e reclamava da amizade dela com uma colega de trabalho. O jovem revelou ainda que o caminhoneiro ameaçou a professora de morte três semanas antes da viagem.
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