PMs pediram ajuda do Samu para caminhoneiro que morreu após pneu explodir, mas não tinha ambulância disponível

  • 04/07/2024
(Foto: Reprodução)
Militares tentaram ambulância de duas formas, mas não tiveram sucesso. Edson Rodrigues de Jesus morreu depois que o pneu que ele estava enchendo explodiu no rosto dele. PMs pediram ajuda do Samu para caminhoneiro que morreu, mas não tinha ambulância A Polícia Militar relatou, em boletim de ocorrência, que ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pediu uma ambulância com médicos para prestar socorro ao caminhoneiro Edson Rodrigues de Jesus, de 40 anos, que morreu depois que um pneu explodiu enquanto ele enchia. Mas, a resposta foi de que não havia ambulâncias disponíveis. A ocorrência narra, ainda, que “outra equipe (da PM) foi ao hospital e novamente foi relatado que no momento não havia ambulâncias para atendimento”. O caso aconteceu em Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal, na terça-feira (2). ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp O g1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Padre Bernardo por e-mail e também com o Samu, pelo telefone disponibilizado no site da prefeitura, pedindo uma justificativa para a falta de serviço. Mas, não houve retorno até a última atualização da reportagem. Morte caminhoneiro O acidente aconteceu na última terça-feira (2) em uma borracharia. Edson enchia o pneu, quando ele explodiu no rosto do caminhoneiro. Uma testemunha relatou à polícia que o impacto foi tão grande que arremessou o caminhoneiro para longe e que o pneu “estourou” o teto do estabelecimento. LEIA TAMBÉM: Caminhoneiro morre após pneu explodir e arremessá-lo dentro de borracharia TCM afasta secretário de Saúde de Goiânia após suspeita de tentativas de contratações irregulares para o Samu Telefone do Samu não funciona há três dias em Goiânia, denunciam moradores Edson Rodrigues de Jesus morreu após explosão de pneu em Padre Bernardo, Goiás Reprodução/Prefeitura de Padre Bernardo e PM O relato da PM descreveu que o rosto do caminhoneiro ficou desfigurado por conta da explosão. Ao g1, a delegada explicou que aguarda a perícia da Polícia Científica para fornecer mais informações sobre o caso. No Instagram, a Prefeitura de Padre Bernardo lamentou a morte de Edson. Um arraiá da cidade foi adiado por conta do falecimento. Crise do Samu em Goiânia O 192, número usado para ligar e chamar o Samu, ficou sem funcionar por três dias em Goiânia e na Região Metropolitana da capital, entre 23 e 26 de junho deste ano. O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) denunciou a situação nas redes sociais: ‘ninguém consegue pedir socorro’. Na ocasião, a Secretaria de Saúde de Goiânia informou que o número ficou inoperante por problemas na plataforma da Oi, empresa telefônica. "As chamadas não eram completadas por conta da desvinculação da linha 192 com as demais linhas fixas do Samu. Ou seja, a conversão que é automática, não estava ocorrendo", diz a nota. Mas fora isso, o Samu enfrenta uma crise na capital. Uma auditoria do Ministério da Saúde apontou que a prefeitura da capital recebeu irregularmente dinheiro do governo federal para manter ambulâncias que não estavam em atividade. O documento aponta que de 17 ambulâncias, sete estavam em oficinas, estragadas. Houve também irregularidade no preenchimento de relatórios para que o pagamento vindo do governo federal continuasse. O prejuízo total é de R$ 11 milhões. Ambulâncias do Samu Reprodução/RBS TV O Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) determinou o afastamento do secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Modesto Pollara, por três meses. A decisão foi motivada pela suspeita de "má-fé" na tentativa de contratações de sistema web, funcionários e ambulâncias para o Samu. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Contas (MPC), a Secretaria Municipal de Saúde pretendia contratar, sem licitação, um sistema web, ambulâncias e "recursos humanos". Uma das justificativas era de que aquisições emergenciais eram necessárias para enfrentar a epidemia de dengue. As contratações, segundo o documento, não atendiam requisitos para serem feitas sem licitação. No caso do sistema web, o MPC argumentou que o Samu já possui um sistema próprio, sem necessidade de terceirização. Sobre a contratação de pessoal e ambulância, a denúncia apontou que a estrutura do Samu está dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde. Além disso, o Samu não teria grande atuação no controle da dengue ao ponto de precisar das aquisições citadas. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/04/pms-pediram-ajuda-do-samu-para-caminhoneiro-que-morreu-apos-pneu-explodir-mas-nao-tinha-ambulancia-disponivel.ghtml


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